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O COVID-19 foi descoberto na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019 e foi se dissipando por todo o mundo. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em fevereiro e, a partir de março, decretos foram publicados restringindo o funcionamento de bares, restaurantes, shoppings, transporte público e várias outras orientações que evitavam aglomerações com o intuito de conter a pandemia. Com isso, diversos setores da economia vêm sofrendo impactos inéditos e inesperados.

Como a pandemia afetou a economia

As medidas de distanciamento social geraram interrupções significativas na atividade econômica e todos os setores foram afetados de alguma maneira. Neste contexto, a Organização Mundial do Comércio – OMC prevê uma redução de até 32% no comércio global. No cenário brasileiro, o dólar superou o patamar de R$ 5,90 e, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central, uma retração de 5,89% do PIB brasileiro é estimada neste ano. Além disso, houve um aumento do desemprego em virtude das vagas de trabalho que foram fechadas.

A economia brasileira está sendo afetada pelo fechamento das economias de outros países, pelas restrições da economia interna e pela queda nos preços do petróleo. Esses fatores, por sua vez, acarretam uma série de outros problemas que colocam em risco, principalmente, famílias de baixa renda e pequenas empresas. Já os setores de água e energia apresentam uma queda significativa no consumo e aumento da inadimplência.

Como a pandemia afetou o setor de energia

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), além da redução da carga, foi observada uma alteração no perfil de consumo caracterizada pelo aumento do consumo residencial e queda nos demais, ocasionando a mudança da maior demanda para o período da noite. Com isso, os leilões de energia foram adiados até que o cenário melhore. Por outro lado, o aspecto positivo da diminuição do consumo de eletricidade é o aumento do nível dos reservatórios das hidrelétricas, garantindo o atendimento aos consumidores.

Outro problema é o atraso nos cronogramas de obras das linhas de transmissão e de construção de usinas, que tiveram a logística fortemente afetada neste momento. Diante disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) adotou medidas regulatórias a fim de amenizar os impactos e garantir a continuidade dos serviços das geradoras, transmissoras e distribuidoras de eletricidade, como o veto da suspensão do fornecimento de energia elétrica por inadimplência e a criação e regulamentação da Conta-covid.

Conta-covid

A Conta-covid é destinada ao recebimento de recursos de uma operação financeira para alívio do caixa das distribuidoras. O empréstimo é contratado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e almeja assegurar a liquidez do setor. Para o consumidor, a Conta-covid evita reajustes maiores das tarifas de energia elétrica, diluindo esses impactos em 60 meses.

Aumento na migração para o Mercado Livre de Energia

Segundo a CCEE, os números de consumidores do mercado livre aumentaram em 23% em relação a 2019, mesmo com a pandemia do Coronavírus. Um dos motivos para o aumento de empresas interessadas em migrar para o mercado livre de energia são os preços mais baixos, que proporcionam uma economia de cerca de 20 a 30% e a maior liberdade nas negociações e contratações. Além disso, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) apresentou uma redução significativa, tornando viável a liquidação da energia contratada que não é utilizada.

Se a sua empresa consome mais que 3 MW de energia, você pode se tornar um consumidor de energia livre com a COPEL Mercado Livre.  Assim, terá redução de custos, maior controle e previsibilidade nas despesas com eletricidade.

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