O controle das despesas com eletricidade pode ser um fator chave na busca por maiores economias dentro da sua empresa. Diante disso, o ambiente livre de comercialização de energia surge como uma solução promissora que alia melhores condições de contratação e maior previsibilidade dos gastos à sustentabilidade. Para definir se a migração vale a pena, é necessário realizar uma análise de viabilidade econômica e considerar alguns aspectos importantes.

Quem pode se tornar consumidor livre?

Podem migrar para o Mercado Livre de Energia, Indústrias, shoppings, lojas de departamento, supermercados, condomínios comerciais, hospitais e hotéis com demanda de energia contratada superior a 500 kW, ou um conjunto de unidades consumidoras com o mesmo CNPJ localizadas no mesmo submercado que somam essa demanda. 

Tipo de energia contratada

O tipo de energia a ser contratada pelo consumidor livre é classificado em: energia incentivada, que provém de usinas eólicas, solares, a biomassa ou de pequenas centrais hidrelétricas e garante desconto de 50 a 100% nas tarifas de uso de transmissão e distribuição, e energia convencional, que abrange as usinas hidrelétricas de grande porte e termelétricas e possui preços mais competitivos.

Perfil de consumo

O primeiro passo é analisar o contrato vigente com a distribuidora, que geralmente tem vigência de 12 meses e deve ser rescindido com seis meses de antecedência. Depois disso, cabe ao consumidor realizar a previsão do consumo energético de maneira adequada e sinalizar os períodos em que haverá maior ou menor consumo de eletricidade, para que isso já seja estabelecido no contrato. Caso essa avaliação prévia não seja precisa, o consumidor pode se sujeitar a compra ou venda de energia sob os preços do mercado de curto prazo. 

Além disso, deve ser considerada a importância da energia para o processo produtivo da empresa, o valor da energia quando comparado com os custos de materiais e matérias-primas e com a lucratividade do negócio e a compatibilidade do perfil de consumo com as tarifas do mercado cativo. Para o estudo de viabilidade econômica, são analisados a classe de tensão, a modalidade tarifária, a demanda contratada, a média de consumo mensal em horário de ponta e fora ponta, o vencimento do contrato com a concessionária e, se for o caso, a geração própria.

Estratégias de contratação

No ambiente livre, o consumidor define a sua estratégia de contratação de energia e toma suas próprias decisões de compra. Diante disso, é fundamental que o consumidor tenha seu próprio plano a longo prazo, com base nas características de consumo.  Existem algumas estratégias comuns, tais como: perfil conservador, baseado em contratos de longo prazo que garantem boa previsibilidade, perfil arrojado, que conta com oportunidades diferenciadas que podem promover maiores vantagens e econômicas, como a contratação de quantidades de energia inferiores à quantidade consumida. E também as alternativas contratuais, que consistem na utilização de mecanismos de compra com descontos garantidos associados à tarifa regulada e consumo flexível, compreendem contratos que consideram uma margem pré-definida do consumo.

Investimentos

É fundamental considerar o orçamento da empresa destinado aos investimentos iniciais da migração e estipular um prazo esperado para o retorno desses investimentos. Os custos estão associados à realização da adequação do Sistema de Medição para Faturamento – SMF de acordo com o padrão estabelecido pela CCEE, com sistema de telemetria para a coleta remota dos dados.

Direitos e deveres

Os direitos do consumidor livre são: garantia do fornecimento de energia associado ao contrato de compra e venda junto ao CCEE e acesso ao sistema de distribuição e transmissão. Já os deveres compreendem: formalização da intenção junto à concessionária local, adesão à CCEE e pagamento de encargos setoriais como perdas não técnicas e o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA.

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