A matriz elétrica representa as fontes disponíveis para a geração de energia elétrica e difere muito de um lugar para outro.

Mundialmente, a geração de energia elétrica é baseada em combustíveis fósseis, como gás natural, carvão e óleo. Já no Brasil, essa matriz assume um caráter ainda mais sustentável, já que tem maior foco em fontes renováveis. Grande parte da energia elétrica gerada nacionalmente é feita por meio de hidrelétricas, mas conta com um desenvolvimento crescente da energia eólica.

Apesar da diversificada matriz brasileira ser considerada uma das mais renováveis do mundo, o uso de fontes que se esgotam com o tempo ainda é maior do que as fontes renováveis. No Brasil, cerca de 43% da produção de energia é gerada com fontes renováveis, como biomassa para os combustíveis, etanol, hidráulica, solar e eólica. Um dos grandes benefícios deste modelo é ter uma alternativa para o petróleo.

As principais fontes usadas

Entre as diversas fontes renováveis usadas nacionalmente, as usinas hidrelétricas ganham destaque, já que representam 75% das geração elétrica e somam cerca de 140 usinas produzindo energia. Mesmo assim, novas fontes seguem ganhando destaque, como o etanol, derivado da cana-de-açúcar. O uso do combustível como alternativa para a gasolina foi uma das soluções mais sustentáveis para a matriz elétrica, já que evitou com que o países emitisse 800 milhões de toneladas de gás carbônico em 30 anos.

Outra fonte que se tornou muito relevante para a matriz brasileira nos últimos anos é a biomassa.

Quando falamos em energia eólica, o Brasil ganha destaque quando comparado a outros países da América Latina e Caribe, já que possui maior quantidade de ventos. Por outro lado, a energia solar conta com um pequeno percentual de contribuição para a matriz nacional.

Deste modo, o Brasil apresenta um grande potencial de uso de fontes renováveis, reduzindo a emissão de gases contribuintes do efeito estufa. Mesmo assim, o país ainda tem um longo caminho para percorrer quando se fala em expansão no uso de fontes renováveis.

Quais as desvantagens na matriz nacional

É fato que a sustentabilidade da matriz elétrica brasileira é uma grande vantagem, já que o país não é completamente dependente de combustíveis fósseis. Mesmo assim, eles ainda são muito necessários para a geração de energia nacional, trazendo uma desvantagem para a matriz.

Apesar disso, ainda existem alguns obstáculos que impedem o desenvolvimento ainda mais renovável do sistema. Como exemplo, a energia eólica precisa de uma intensa movimentação de ar em espaços amplos e abertos e a solar fica restrita ao período diurno. Para viabilizar e aproveitar a maior quantidade destas fontes, é preciso de um alto investimento tecnológico.

Outro ponto negativo tem relação com a energia hidráulica, a fonte que produz a maior quantidade de energia no país. A alta contribuição dela gera grande impacto socioambiental, já que as usinas hidrelétricas modificam o meio ambiente e as famílias que moram próximas a elas. Quando se fala de natureza, além do impacto nos rios, a fonte também altera o solo e a fauna presente na água usada para geração de energia.

Mesmo assim, a matriz elétrica brasileira é vista com bons olhos quando comparada ao cenário mundial, que recorre, em grande maioria, à fontes não-renováveis.

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