Para que a transição energética seja assertiva, a prática ESG está sendo bastante discutida no mercado. Ela se trata da junção de questões sociais, ambientais e governança, trio considerado essencial para a sustentabilidade de um negócio. 

Segundo especialistas, caso os três fatores não façam parte da cultura de uma empresa, os problemas podem surgir de várias frentes, como a partir dos investidores e clientes. Sendo assim, empresas que fogem da prática ESG são consideradas um grande risco.

Como dito, a pressão para práticas ESG não são unilaterais. Elas surgem por uma necessidade do consumidor que cada vez apoia mais pautas sustentáveis e por uma visão mercadológica, já que os stakeholders buscam investir em grupos com boas práticas e que, consequentemente, são bem vistos pelo público.

ESG e o impacto nos investimentos

A prática, que tem grande relação com o Mercado Livre de Energia, se tornou ainda mais crescente quando despertou o interesse da B3, a Bolsa de São Paulo, que já lançou três índices de empresas com boas práticas.

Com a mudança do prazo dos investimentos em terras brasileiras, o ESG ganha ainda mais força. Afinal, o processo para investir acaba sendo alongado e apostar em questões sociais, ambientais e governança pode ser uma carta na manga.

Por mais que seja diretamente ligado à sustentabilidade, como no caso das fontes renováveis presentes no Mercado Livre de Energia, o ESG deve estar presente na empresa como um todo e, principalmente, na forma como elas tomam decisões. Deste modo, as práticas abrangem todos os envolvidos na operação e os resultados são muito mais positivos.

Por mais que seja um setor crescente, muitas dúvidas surgem quando o tema é abordado. Entre as principais, está quem diga que investir em ESG não garante retorno e que a sustentabilidade é restringida apenas para a realidade de grandes empresas. Ambas as opiniões são consideradas falhas, já que o ESG é uma realidade bastante virtuosa.

Para que o ESG seja consolidado, especialistas acreditam que as novas gerações vão pressionar a adoção das práticas.

Geração de energia solar deve aumentar no Brasil

Por mais que não tenha destaque na matriz energética brasileira, a energia solar é uma das que gera mais interesse, afinal, está apresentando constante crescimento. 

E este crescimento ganha ainda mais força em 2021, já que a BYD, companhia chinesa, pretende aumentar a produção de módulos para a geração de energia solar no Brasil. O investimento traz altas expectativas, já que a empresa recuou sua atuação em solos brasileiros no fim de 2019.

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