O mercado livre de energia elétrica no Brasil tem crescido significativamente nos últimos anos.

Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em comparação com o ano de 2021, em 2022 o consumo de energia elétrica aumentou 1,5% e alcançou 67.275 megawatts médios. “Voltamos a ver crescimento no mercado energético, o que é uma boa notícia, mas o ritmo ainda é menor do que o considerávamos a média histórica do setor. Para isso, porém, será necessária uma recuperação mais rápida da atividade econômica” avalia Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, responsável pelo levantamento.

Além disso, o mercado livre de energia somava, ao final de dezembro do ano passado, 10.983 agentes, 10,6% a mais do que em 2021. Como cada um deles pode representar várias fábricas ou estabelecimentos, o número de unidades habilitadas no segmento chegou a 29.549, uma alta de 15,6% no comparativo anual. Esses números indicam que o mercado livre de energia elétrica tem se consolidado como uma opção cada vez mais atrativa para empresas que buscam reduzir seus custos com energia e ter maior controle sobre seu fornecimento.

Mercado livre e fontes de energia renovável

Como o mercado livre de energia permite que as empresas que investem em fontes de energia renovável tenham acesso a um mercado maior e mais competitivo, isso incentiva ainda mais o desenvolvimento dessas fontes de energia, estimula a inovação tecnológica, a eficiência energética e a reduz a emissões de gases de efeito estufa.

Portanto, embora o mercado livre de energia não seja a única solução para o desenvolvimento de fontes de energia renovável, pode ser uma importante ferramenta para promover a transição para uma economia mais limpa e sustentável.

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