O consumo de eletricidade e o desenvolvimento econômico e social estão diretamente relacionados. Hoje em dia, a ideia de uma sociedade sem energia elétrica é impensável. Por isso, as despesas da a conta de luz são um custo significativo para empresas e indústrias brasileiras, já que a energia no Brasil é uma das mais caras do mundo.

Como é calculado o valor da conta de luz?

O valor da fatura de luz é resultado dos custos da cadeia produtiva e de encargos e impostos. O processo se inicia nas geradoras, que são responsáveis por produzir a energia. Em seguida, as transmissoras atuam no transporte da energia para as distribuidoras que, por sua vez, são responsáveis por entregar a energia ao consumidor. O valor cobrado pelo serviço das distribuidoras inclui todos os fatores envolvidos na logística da distribuição, tais como funcionários, cabos e postes. As parcelas associadas a operações técnicas, estrutura e viabilização da produção e destinação constituem a tarifa. 

O cálculo do consumo mensal de energia é obtido pela diferença entre a leitura do medidor de energia do mês atual e a leitura do mês anterior. A quantia a ser paga é a energia consumida em kWh (quilowatt-hora) multiplicada pela tarifa vigente na região. Além disso, são acrescentados os tributos, que variam mensalmente. Esses equivalem a mais de 40% do total. Então, o valor final é resultado da soma da tarifa com os impostos, e ainda, da ação das bandeiras tarifárias. 

O que são os tributos cobrados na conta de luz?

Os encargos das faturas de luz são compulsórios e instituídos por leis. O principal é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado pelos Estados e pelo Distrito Federal.  O Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) são tributos federais. Por fim, a Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública (COSIP) é destinada às Prefeituras.

Como funcionam as bandeiras tarifárias?

Com o objetivo de solucionar a crise energética brasileira, as bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 e, desde então, indicam se haverá ou não acréscimo no valor da energia repassado ao consumidor, a cada mês.  São determinadas em função das condições de geração de eletricidade daquele período, portanto, estão muito relacionadas com o regime de chuvas, já que no Brasil, a maior parte da energia vem de hidrelétricas.

As modalidades de bandeiras são: verde, amarela e vermelha. A primeira representa condições favoráveis e nenhum acréscimo na tarifa. A segunda, aponta condições menos favoráveis e um acréscimo igual a R$ 1,34 para cada 100 kWh de consumo. A bandeira vermelha patamar 1 está associada a condições mais onerosas de geração e a um acréscimo de R$ 4,16 para cada 100 kWh consumidos. Por fim, a bandeira vermelha patamar 2 representa condições ainda mais custosas de geração e acréscimo na tarifa de R$ 6,24.

Como minha empresa pode reduzir gastos com eletricidade?

Uma característica do Mercado Livre é a liberdade nas negociações de preços, prazos e indexação. Além da concorrência entre comercializadores que promove a redução de preços e ainda estimula a inovação dos serviços. Aliado a isso, o planejamento do consumo de energia permite ter maior controle de gastos. A compra de grandes quantidades de energia permite obter condições de contrato bastante vantajosas. 

No Mercado Livre, o consumidor não está mais sujeito à tarifa imposta pelo governo e nem mesmo a variações de custos associados às bandeiras tarifárias. E ainda, existe a possibilidade de comprar a energia excedente das geradoras por preços mais baixos. Por isso, migrar para o Mercado Livre com a segurança da COPEL pode ser a solução ideal para a sua empresa.

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