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Como migrar para o Mercado Livre de Energia

Publicado em 8 de setembro de 2020

Atualmente, o Mercado Livre representa 30% do consumo no Brasil e estima-se que chegue a 70% na próxima década. O crescimento se deve ao fato de a modalidade proporcionar significativas diminuições de custos e previsibilidade dos gastos. Por isso, migrar para o Mercado Livre e encontrar melhores condições de negociação pode ser a melhor opção para o controle e redução de despesas da sua empresa.

Quem pode migrar?

Para ser consumidor de energia livre, é necessário atender a um dos seguintes requisitos: ter uma unidade consumidora com demanda mínima contratada de 500 kW. Esta unidade pode ser uma Comunhão de Direito, que diz respeito a uma empresa com 2 ou mais unidades consumidoras com mesmo CNPJ cuja soma das demandas contratadas seja no mínimo 500 kW ou uma Comunhão de Fato, que representa empresas com CNPJs distintos, localizadas em áreas adjacentes e cuja somatória das demandas contratadas seja no mínimo 500 kW.

Se a demanda contratada for de 500 kW a 3000 kW, o consumidor se encaixa na categoria especial, que permite consumir energia apenas de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ou de fontes incentivadas (éolica, solar ou biomassa). Se a demanda for maior que 3000 kW, são consumidores livres que podem usar qualquer tipo de energia.

Passo a passo

O primeiro passo é avaliar os requisitos de tensão e calcular a demanda de eletricidade, considerando variações sazonais do consumo. Além disso, é importante analisar o contrato atual do mercado cativo e estudar a rentabilidade e viabilidade da migração. É fundamental que a projeção de consumo seja o mais precisa possível, porque uma previsão inadequada pode trazer prejuízos, visto que quando o consumo for maior ou menor que o estipulado para determinado mês, a compra e venda da energia estará sujeita ao PLD (Preço de Liquidação das Diferenças), que varia semanalmente.

Depois disso, é necessário cancelar o contrato com a distribuidora do mercado cativo com, no mínimo, 6 meses de antecedência com relação ao final da vigência contratual. Caso a rescisão seja antecipada, haverá multa pelo adiantamento do fim do contrato, que geralmente é de 12 meses. 

Então, é realizada a compra da energia livre com geradores ou comercializadores. Esse processo deve ser efetuado o mais breve possível, já que o estudo de viabilidade é baseado no preço de mercado, que pode variar em um curto período.  Depois de ter o contrato no Mercado Livre firmado, a variação nos preços não influencia mais. 

A partir disso, realiza-se a adesão à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, processo no qual é cobrado uma taxa de cerca de 6 mil reais e a abertura da conta no Bradesco, em uma agência específica. O próximo passo é a adequação do Sistema de Medição e Faturamento – SMF, quando é realizado o mapeamento dos pontos de energia que serão cadastrados no sistema da CCEE. Neste momento, deve ser feito o ajuste dos medidores com instalação do sistema de telemetria, que permite a medição remota. 

É importante ressaltar que a distribuidora continua sendo responsável pela entrega da energia e, por isso, o risco no fornecimento permanece o mesmo. Então, após a migração, o consumidor continua pagando a parcela fio associada à transmissão da energia para a distribuidora e recebe também uma segunda fatura, que é paga ao fornecedor, relativa à energia propriamente dita.

Por que migrar para o Mercado Livre com a Copel?

 A Copel Mercado Livre tem como objetivo simplificar o processo para a sua empresa, por isso realiza a análise de viabilidade e oferece o suporte necessário para a migração, facilitando a gestão de contratos e a operação na CCEE. A empresa também fornece a segurança que você precisa por meio da assessoria especializada, que monitora e controla o consumo de energia para evitar sobrecustos. Simule a sua economia e solicite uma proposta.

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